sábado, 23 de fevereiro de 2008

16 perguntas e respostas sobre o ministro do Esporte

Circula, em gabinetes do Senado e da Câmara dos Deputados, um texto sobre a conduta do ministro Orlando Silva, ao que tudo indica escrito por alguém do Ministério do Esporte, que responde ponto por ponto às interpelações que a mídia não se cansa de fazer sobre aquele que ficou conhecido como o "Caso da Tapioca". Clique aqui e veja a íntegra do documento, redigido sob a forma de perguntas e respostas.

Vale a pena clicar no link para entender melhor o tamanho da bagunça que a imprensa aprontou com essa história, mas seguem alguns exemplos significativos:

"O ministro devolveu o dinheiro por que havia cometido 'abusos com os cartões' como declararam alguns jornais?
Não. A própria Folha de S.Paulo, por exemplo, estampou manchete na primeira página que veiculou a idéia de 'abuso' como o motivo da devolução. O próprio ombudsman deste jornal, Mario Magalhães, apontou tal idéia como erro da publicação (...)"

"Como foi, afinal, o caso da Tapioca?
A despesa de R$8,30, realizada numa tapiocaria em Brasília, única cidade onde não podia ser realizado tal gasto, foi paga pelo ministro com o cartão de pagamentos do Governo Federal, muito parecido com o seu cartão pessoal. Assim que foi constatado o fato, muito antes de qualquer referência na imprensa, foi efetuada a devolução do recurso aos cofres públicos, em outubro de 2007, por iniciativa do próprio ministro." [Clique aqui para ver cópia do recibo da devolução]

"O episódio demonstra falta de seriedade com a gestão pública?
Não. O episódio revela rigor administrativo. Há um controle interno que acompanha todos os processos do ministério, o que permitiu identificar o erro e corrigir. O recurso deveria mesmo ser devolvido, fosse de oito centavos ou R$8 milhões."

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